Sindicato participa de reunião na Força Sindical
O Sindicato dos Metalúrgicos de Marília e Região participa hoje (24) de reunião na sede da Força Sindical de São Paulo que visa a criação de estratégicas para a Campanha Salarial Unificada das categorias cujas data-bases acontecem nos próximos meses, caso dos metalúrgicos, agendada para 1º de novembro. Cerca de 400 dirigentes sindicais de todo o Estado são esperados no encontro, que tem início previsto para às 10h.
Durante o evento serão ministradas duas palestras. A primeira, com o tema “Conjuntura Política em Tempos de Eleição”, será tratada pelo doutor em História Econômica da USP, Ricardo Rugai. Já o coordenador de Relações Sindicais/DIEESE, José Silvestre Prado de Oliveira, falará sobre a “Conjuntura Econômica do Estado de São Paulo e Perspectivas para as Campanhas Salariais”
“Essas palestras serão úteis no momento de traças as perspectivas e crias embasamento para as negociações salariais”, afirma o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Marília e Região, Irton Siqueira Torres.
De acordo com o dirigente, na quinta-feira o sindicato participará de outra reunião, desta vez na sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). O encontro também tem como principal objetivo a campanha salarial da categoria.
“Entregamos a nossa pauta de reivindicações no último dia 9 e ainda aguardamos o agendamento das mesas, mas acredito que haverá acordo rápido entre empregados e patronos, como vem ocorrendo nos últimos anos”, explica Torres.
Entre os pedidos, os metalúrgicos querem entre 2% e 3% de aumento real no salário, redução na jornada de trabalho pra 40 horas semanais sem redução salarial, auxílio-maternidade maior, entre outros itens.
Em 2013, sindicato e patronos fecharam rapidamente um acordo de reajuste. A categoria, formada por 7.500 profissionais em Marília e região, conquistou 7,9% de reajuste salarial, sendo a inflação do periodo de 5,58% e 2,29% de aumento real. O metalúrgico também teve direito de receber abono salarial, entre 20 e 22%.
Várias cláusulas sociais presentes naquela pauta também foram aprovadas entre sindicato e patronal, como garantia ao empregado vitima de acidente de trabalho com sequela até a aposentadoria, garantia ao empregado em vias de aposentadoria mínimo 12 meses, máximo 18 meses, auxílio creche, auxílio funeral e adicional noturno de 35% a 50% sobre a hora normal.
Fonte: Jornal da Manhã