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Sindicatos protestam em frente ao INSS contra fator previdenciário

O presidente da Força Sindical, Irton Siqueira Torres; protesto deve reunir cerca de cem dirigentes sindicais
O presidente da Força Sindical, Irton Siqueira Torres; protesto deve reunir cerca de cem dirigentes sindicais

Sindicatos de Marília e região realizam, nesta manhã, um protesto público em frente à agência do INSS (Instituto Nacional do Serviço Social) da avenida Castro Alves. A medida segue calendário nacional de manifestos da Força Sindical e luta contra o fator previdenciário e pela valorização dos aposentados brasileiros. São esperadas cerca de cem dirigentes sindicais. O presidente da entidade na região, Irton Siqueira Torres, explica que o manifesto é apenas um dos que estão programados pelas centrais sindicais no País. Ainda conforme ele, caso a presidenta Dilma Rousseff (PT) não abra espaço para negociações com os trabalhadores, novas manifestações ocorrerão nos próximos meses. A manifestação, às 10h, em frente ao INSS deve acontecer simultaneamente em vários municípios do país e tem intenção de chamar a atenção do Governo para a realidade do aposentado brasileiro, que hoje tem cada vez um poder de compra menor. Além disso, os sindicatos também querem o fim do fator previdenciário, que achata o salário de quem vai se aposentar. Em alguns casos, o trabalhador pode perder até 40% dos seus vencimentos após iniciar a aposentadoria. Também será realizada a entrega de uma carta à gerência do INSS local. A presidente do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos) em Marília, Maria Emília Padovani, explica que a atual situação da categoria é bastante complicada. “O aposentado tem perdido poder de compra, com salários cada vez menores. Também queremos o fim do fator previdenciário, que tem penalizado quem deixa de trabalhar”, fala. Maria Emília também lembra que o sindicato está em luta para tornar a desaposentação (revisão dos vencimentos dos aposentados que voltaram a trabalhar) legítima. “Hoje as dificuldades são muitas, ainda há muito o que batalhar para tornar isso uma realidade, mas a Justiça já vem dando sentenças favoráveis”, diz. Na pauta das centrais estão também a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas semanais, além do veto ao Projeto de Lei 4330 que prevê a terceirização da mão de obra, prejudicando assim todas as categorias de trabalhadores, que hoje têm seus direitos assegurados pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho).

Fonte: Jornal da Manhã

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