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Força São Paulo: reunião de diretoria plena tem a participação de todas as regionais do estado

A Força Sindical de São Paulo realizou no dia 12 de fevereiro, reunião com a participação da diretoria executiva, regional, setorial e o conselho. A reunião foi na sede da entidade e contou com a participação de todas as regionais.
A pauta predominantemente tratou dos assuntos relativos às medidas provisórias 664 e 665 do governo federal – que estão sendo discutidas em Brasília, e que no entendimento das entidades sindicais, fere o direito dos trabalhadores. Temas como seguro desemprego, pensão por morte, seguro defeso, abono salarial e auxílio doença pautaram a reunião.

O Presidente da Força São Paulo Danilo Pereira da Silva – que no dia 09 de fevereiro assumiu uma cadeira no conselho de desenvolvimento industrial – esteve em Brasília participando das manifestações sindicais no congresso nacional contra as MP’s do governo, destacou que: “tanto o Presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha e o Presidente do Congresso Nacional Renan Calheiros estão dispostos a trabalhar no sentido da não aprovação das medidas nas duas casas, mas alertaram que a luta será dura contra as pretensões do governo.”

Alerta – O Presidente do Sindicato dos Químicos da Baixada Santista Passos alertou que o Deputado Federal do PT Vicentinho, reacendeu o projeto de lei 4330 que trata do tema das terceirizações – e que o Deputado Silvio Costa do PTB falou sobre o novo código do Trabalho.
De Marília, esteve participando o coordenador Regional da Força Sindical Irton Siqueira Torres, o tesoureiro da Força Sindical Regional Marília Maurilio Pereira Alvim e a secretária geral da Regional Eliza Aparecida Bezerra
Previdência – Cortez mais uma vez foi taxativo em relação à participação dos trabalhadores no conselho da previdência: “Não podemos apenas sermos contra as propostas submetidas ao conselho, mas temos que construir propostas em alternativas a aquelas que não concordamos – Não podemos apenas firmarmos posição contrária as propostas apresentadas, mas também apresentarmos posições afirmativas.”
Abertura do Março Mulher – A Secretária da Mulher Helena marcou para o dia 06 de março, a abertura dos trabalhos para as comemorações do dia internacional da mulher. Ainda não há uma definição de local, mas o mais provável é que seja ou na sede do Sindicato da Saúde (Tamandaré) ou do SINDNAPI (Rua do Carmo).

 

FORÇA SÃO PAULO PROMOVE SEMINÁRIO SOBRE FAP E OS IMPACTOS SOCIAIS DOS ACIDENTES DE TRABALHO

 

Discutir as polêmicas mudanças no Fator Acidentário de Prevenção, o FAP. Esse foi o objetivo do seminário promovido pela Força Sindical São Paulo nessa quarta-feira, 11 de fevereiro. Realizado na sede do SINDNAPI- SP ( Sindicato dos Aposentados  de São Paulo), o evento  reuniu sindicalistas, representantes do ministério da Previdência e FIESP.
Apresentadas no final de outubro, as mudanças sugeridas principalmente pelo setor patronal, têm sido fonte de preocupação das Centrais e foram rejeitadas na reunião do Conselho Nacional de Previdência Social – CNPS em dezembro.

Entre as propostas citadas, uma sugere a retirada da base de cálculo do FAP o acidente de trajeto.
“É um assunto delicado, por isso precisamos discutir muito para que os trabalhadores não sejam prejudicados. O FAP é um mecanismo que visa estimular a prevenção de acidentes de trabalho reduzindo a alíquota de contribuição da empresa  com base nos seus índices de acidente; é claro que ele que precisa de mudanças, mas na forma em como ele é encarado pelas empresas”, ressaltou Danilo Pereira, presidente da Força Sindical São Paulo, ao abrir o seminário.
Convidado como palestrante, o assessor da Secretaria de Saúde e Segurança da Força Sindical, Rogério de Jesus Santos, levantou as principais conquistas dos trabalhadores na área de saúde e segurança.
Já as mudanças como a exclusão da redução de 25% do FAP calculado na faixa malus, exclusão do bloqueio de bonificação em caso de taxa de rotatividade maior que 75%, exclusão do bloqueio de bonificação em caso de morte ou de invalidez foram analiadas por Paulo César de Almeida,  coordenador-geral de Política de Seguro Contra Acidentes do Trabalho e Relacionamento Interinstitucional do Ministério da Previdência Social, Marco Antonio Gomes Pérez, diretor do Departamento de Políticas de Saúde e Segurança Ocupacional da Previdência Social.
O mediador, Antonio Cortez Morais, vice-presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e região – Sindiquímicos e conselheiro representante da Força Sindical no Conselho e secretário de Assuntos Previdenciários da Força Sindical/SP e Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Químico – CNTQ, endossou a preocupação com as mudanças.
“Esta é uma discussão que deve ter uma composição entre os trabalhadores, empresários, governo, aposentados e demais cidadãos”.
Já o gerente executivo de qualidade de trabalho do SESI e representante da FIESP, Dr  Eduardo Ferreira Arantes,  defendeu  a mudança de postura das empresas em relação ao FAP, reforçando a importância na prevenção de acidentes.
“Tudo que afeta o trabalhador, afeta diretamente o ambiente de trabalho. E isso deve ser mais debatido. As empresas também precisam entender que o lucro dela não está no FAP, e sim, no investimento na qualidade de vida do trabalhador. Porque se o empregador está preocupado com a pressão alta e com a má alimentação do trabalhador, isso é investimento, é aumento de produção” finalizou.
Na reunião ficou acordado entre todos a elaboração de um documento com as propostas da bancada dos trabalhadores.

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